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Tese A fotografia contemplativa no Laboratório do Olhar, por Yuri Bittar

00Fotografia, meditação, memória e criação - como tudo isso se junta?

No dia 12 de maio foi defendida a tese de doutorado “A fotografia contemplativa no Laboratório do Olhar: imagem, experiência e memória” pelo aluno Yuri Bittar, sob orientação da Profa. Dra. Flávia Liberman. Este foi o primeiro trabalho de doutorado concluído dentro das atividades do Laboratório Corpo e Arte, pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde - UNIFESP Baixada Santista - Instituto de Saúde e Sociedade.

A pesquisa também foi realizada dentro do âmbito do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi), onde a disciplina foi oferecida. 

O projeto aborda o curso LabOlhar (Laboratório do Olhar), uma atividade para estudantes e comunidade, que propõe unir fotografia e meditação, e para entender melhor essa experiência foi proposta uma nova forma de entrevista, o contar-criar, estratégia que convida o “pesquisado” a ser participante ativo, e a partir de sua memória, disparada pro objetos biográficos, se envolver na criação da pesquisa.

A abordagem cartográfica permitiu acompanhar os movimentos da experiência, a profundidade da memória e a abertura para a criação, colhendo relatos, intervindo nos acontecimentos e possibilitando a performance. O fazer da pesquisa foi por si mesmo transformador, para pesquisados e pesquisadores, e permitiu o surgimento de espaços, mesmo que temporários, mais humanos e criativos, dentro do ambiente estressante da educação e da saúde.

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Frestas: uma experiência de espaço contemplativo na formação em Saúde (Interface - Comunicação, Saúde, Educação ) 2023

Resumo: O artigo apresenta uma cartografia dos acontecimentos vivenciados em um curso durante a pandemia com estudantes e profissionais da área da Saúde, adaptado para o ensino a distância e tomando fundamentalmente os conceitos de presença e experiência. Envolvendo criatividade e meditação e tendo como metodologia a fotografia contemplativa, a atividade objetivou apresentar a potência das práticas contemplativas e do Círculo Narrativo na criação de um espaço de acolhimento e de ampliação da percepção, permitindo que o tema da humanização seja abordado experiencialmente. Por meio das narrativas dos participantes e por meio de imagens e palavras, apresentam-se os impactos e sofrimentos vividos, bem como a percepção das potencialidades das frestas, ou seja, das aberturas. Tais frestas, criadas ou descobertas, geraram experiências coletivas de acolhimento e afetos disparados pela imagem, permitindo que os acontecimentos se tornassem interpelativos e criassem sentidos em dias tão difíceis.

(Foto: Evelyn - participante)

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Retratos contemplativos, experiência, memória e criação: a fotografia contemplativa em uma experiência de formação em saúde

Resumo: O artigo aborda a relação entre imagem, memória e experiência, buscando compreender o potencial da prática da fotografia contemplativa na formação superior em saúde. Ao trazer a produção de retratos e histórias de vida criados na relação pesquisador-pesquisado, resultante de uma atividade realizada em uma disciplina eletiva em uma universidade pública em São Paulo, busca-se compreender as reverberações do curso e seus efeitos enquanto proposta formativa. Como referências teóricas centrais, o texto debate os conceitos de punctum, studium e biografema de Barthes, as condições e o valor da experiência em Larrosa Bondía e a importância da entrevista na cartografia em Tedesco. Buscamos ainda, ao final, construir uma reflexão sobre a potência interpelativa desta proposição no sentido de, para além de relatar acontecimentos, poder criar uma experiência humanizadora, sendo uma prática ao mesmo tempo contemplativa, criativa e formativa.

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Contar-criar: pesquisa e testemunho sobre fotografia, meditação e educação em saúde

Este artigo pretende apresentar e discutir um percurso metodológico, a entrevista-ensaio fotográfico, que propõe uma aproximação entre arte, educação e pesquisa, inserido em uma pesquisa em andamento, cujo escopo é o uso da fotografia contemplativa na formação no ensino superior em saúde. Esta se apresenta como ação em uma universidade pública, na forma de disciplina oferecida a graduandos e pós-graduandos. Partindo da História Oral de Vida em composição com um ensaio fotográfico, pretende-se clarificar a relevância da metodologia escolhida para o campo da educação e para pesquisas qualitativas, discutindo como este processo, também chamado de contar-criar, que envolve exercícios de sensibilidade e atenção, contribui para uma formação em saúde mais humanizada e para o auto cuidado dos participantes. Acreditamos que esta proposta, unindo entrevista e fotografia, em uma profunda conexão entre pesquisador e colaborador, ao colocar “alma, olho e mão” para trabalhar na mesma criação, potencializa a capacidade narrativa, abrindo, assim, uma grande janela para a experiência humana.

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A beleza que está no caminho - sobre a Fotografia Contemplativa

Fotografia Contemplativa

Penso que na "fotografia normal" se busca observar o conjunto, pois há um objetivo, um fim. Na "fotografia normal" importa o resultado, não como se chega a ele, busca-se uma boa foto, se o caminho para isso for agradável, melhor, mas não se exige. Tudo isso de um modo geral, claro. É preciso esclarecer que isso não é uma crítica a nenhum tipo de fotografia, apenas uma sugestão de uma atividade com outros objetivos, como a busca pelo bem estar. 

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Sub-categorias

  • Artigos científicos (em revistas)
  • Artigos sobre fotografia

     

  • Textos e projetos antigos

     

  • 365 Agradecimentos / 365 Grateful

    Projeto #365agradecimentos dia 18

    O agradecimento é a melhor forma de conexão com o lado bom da vida. Agradecer não é só somente ser grato pelo que aconteceu, mas uma forma de admiração pelo mundo. Mas como despertar o poder do agradecimento, do reconhecimento da Graça, como ver algo bom para agradecer todos os dias? Agradecer é um exercício, precisamos aprender a ver o que temos de bom em cada dia! Acredito que dar esse valor à vida, ao cotidiano, é uma poderosa fonte de cosias boas! 

    Com o objetivo de exercitar o poder da gratidão desenvolvi dois projetos, um pessoal, com fotos diárias em sinal de agradecimento, e um coletivo, que pretendeu envolver um grande número de pessoas. 

    "Então, se, inicialmente, alguns de nossos agradecimentos possam sair forçados, a contra-gosto, mesmo assim, a Prática de Gratidão vai operar os seus milagres. Agradecendo, começamos a perceber mais e mais coisas a agradecer. Agradecendo, o coração se abre. Agradecendo, começamos a perceber o quanto temos para agradecer. Começamos a descobrir que até as situações difíceis têm um lado positivo a ser agradecido." (Monja Isshin)

    O sentido dos projetos é valorizar nosso cotidiano, mostrar como a arte, o prazer de viver, as amizades, Deus, enfim, as coisas boas, estão presentes todo dia em nossas vidas!

    Veja abaixo como é cada um desses projetos:

  • Diários da quarentena

    Nota, pensamentos e reflexões escritos durante a fase de isolamento da pandemia do covid-19.

  • História do Alfajor
  • Artigos sobre fotografia contemplativa

    Miksang em SPSe preocupar menos com as angústias do dia-a-dia, parar e observar a realidade, e se encantar com o cotidiano, com o comum. Isso é a Fotografia Contemplativa!

    A Fotografia Contemplativa, (também chamada de Miksang e Mindfulphoto) pode ser entendida como um estado mental aberto, curioso, sem julgamento, concentrado em apenas ver. Antes de uma técnica de fotografia é uma forma de ver o mundo e de viver. É a experiência visual direta, não conceitual, ou seja, a pura percepção. É uma prática ligada à meditação que, buscando ver a realidade sem pré-conceitos, fórmulas, definições, ansiedades, objetivos, apenas ver, visa trazer nossa visão para o presente, para o dia-a-dia, para o real, abrindo nossos olhos e permitindo ver o “novo” no cotidiano, ver beleza e criar arte.

    A Fotografia Contemplativa é, acima de tudo, ter a percepção aberta, sair do automático, e apreciar o mundo. Esta prática se origina em ensinamentos budistas e de meditação, mas não é uma prática religiosa, apenas uma nova forma de ver o mundo.

    A proposta é trazer a arte para a vida cotidiana, e a vida cotidiana para a arte, entendendo que as boas imagens não estão no raro e no inusitado, ou no diferente, mas em tudo. Mas nossos olhos da razão (olhar conceitual) não enxergam isso. Os do coração, da percepção, dos sentidos, estes sim enxergam! 

    (Texto: Yuri Bittar, 2015)

    [ENGLISH] The Contemplative Photography, or Miksang, or Mindfulphoto, before a photography technique is a way of seeing the world and to live. It aims to search for a new look for our day-by-day. The proposal is to bring art to everyday life, and everyday life to art! The good pictures are not in the rare and unusual, or in the different, but in everything. What needs to be different, unique, creative, is the eye of the photographer. But our reason eyes do not see that. The perception of heart, the of the senses, yes! No are here social criticism, but only images that cause us something, or arise because something affected us. Life is a sequence of moments and i try to capture some pieces of life, images that hopefully speak for themselves.

    ENTENDA MELHOR NOS ARTIGOS ABAIXO: